Ele chegou a São Cristóvão para trabalhar na restauração da Igreja Nossa Senhora do Carmo em 2009. Extasiado de tanta arte em toda parte do centro histórico, foi ficando. Hoje o patrimônio cultural do lugar é o tema predominante em sua produção. Nivaldo Oliveira é o seu nome, nascido em Salvador, Bahia, no dia 26 de dezembro de 1968, detém o segredo das tintas e dos formões. Seu talento brotou num curso de formação de mão de obra para restaurações efertado pela Unversidade Federal da Bahia Fauldade de Arquitetura em 29/09/1992 a 18/12/1992.

 

Como artista plástico participou de coletivas diversas, dividindo salões com Caribé e Nelsino Pastor, dentre outros expoentes. Artista pástico, restaurador, escultor, desenhista, xilogravurista, decorador… Decorador porque suas coleções e inovações embelezam lojas de antiquários e requintados ambientes traçados pela expertise da moderna arquitetura ou designs.

O atelier de Nilvado Oliveira fina na praça do Carmo, onde realiza cursos diversos e desenvolve um importante trabalho na comunidade. Nilvado Oliveira atende pessoalmente os visitantes. Na mesma bancada que manuseia a prensa das muitas xilogravuras, um cristo crucificado dormita há meses ganhando forma nas batidas diárias da goiva, começa a primeira série colorida de suas obras.

No ano de 2013, a coleção de xilogravuras que o artista produziu para exposição “Cangaço: por dentro do enborná e na ponta do punhá”, do Museu Histórico de Sergipe despertou o interesse da editora Oxford que comprou os direitos de alguns trabalhos de sua lavra para marcar livros didáticos. O historiador Thiago Fragata lançou “São Cristóvão poética e xilogravada”, que foi ilustrado por Nivaldo Oliveira.

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